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Não é segredo para ninguém que as universidades federais estão na pindaíba. Aqui na UFPR desde o começo do ano sabia-se que seria necessário pagar contas reajustadas com um orçamento 7% menor. Baita desafio.

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Mas como as coisas sempre podem piorar, Temer está contingenciando o dinheiro previsto. Só vieram até agora cerca de 75% do custeio. E o reitor Ricardo Marcelo começou a gravar uma série de vídeos dizendo o quanto a situação é grave.

“Todos os nossos esforços são para que a universidade continue funcionando até o final do ano”, afirma o reitor em vídeo divulgado nas redes sociais.

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Nos bastidores, o que se diz é que se o governo não mandar o resto do dinheiro até dá para manter as aulas, de um jeito ou de outro. Mas vai ser um caos.

O problema não são os salários dos professores. Ao contrário da UERJ, que tem de usar o orçamento para pagar folha de pessoal, nas federais o salário sai direto de Brasília. O problema é pagar os contratos, luz, água etc.

No pior dos cenários, os campi podem ficar sem prestadores de serviços no final do ano. Mas a aposta segue sendo de que o governo segura o dinheiro mas acaba mandando em cima da hora.

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