De um lado, o problema da segurança pública. O próprio secretário da Segurança, Fernando Francischini, vem admitindo neste início de segundo mandato que a menina dos olhos de seus antecessores, a UPS, não apresentou os resultados esperados. A ideia, lembrando, era ter policiais fixos “congelando” uma região e depois combatendo o crime localmente.
Cada UPS tem normalmente uma dupla de policiais trabalhando ao mesmo tempo. Muitas vezes, são eles e uma viatura, além de um contêiner. Isso para tentar conter a criminalidade nos locais mais violentos da capital, como certas regiões da Cidade Industrial de Curitiba. Ao inaugurar a 12.º UPS, por exemplo, o governo falava em reduzir os crimes em uma área de 170 mil habitantes, em que ocorrem 17% dos assassinatos de Curitiba.
O segundo ponto é a ineficiência em aprovar os projetos de ajuste fiscal com um mínimo de consenso. Os projetos, apesar de suavizados, continuam sendo levados adiante a toque de caixa apesar do repúdio dos professores e do funcionalismo. Aprovar um projeto sendo forçado a cercar a Assembleia e a expulsar as pessoas da galeria é, em si, uma admissão de derrota.
Fica parecendo que os professores são 100 vezes mais perigosos do que os piores assassinos da Cidade Industrial. E que admitir as manifestações seria impedir a aprovação de projetos bons para a própria população. Não faz sentido tentar proteger os representantes da população com força policia contra va própria população. Não em uma democracia.
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