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Veja cinco exigências que Requião faz para fechar com Osmar Dias

É preciso admitir que Osmar Dias (PDT), pelo menos por enquanto, se manteve mais ou menos fiel àquilo que disse: não ia fazer coligações a qualquer custo. Como todas vêm com custo, não fez coligação nenhuma.

Agora, à beira do prazo, tem que decidir se faz pelo menos um acordo. Para salvar sua candidatura de um colapso financeiro, Osmar provavelmente aceitará o MDB de Roberto Requião. E, como sempre, o pão terá de ser partilhado.

O MDB jura que não está fazendo pedidos imorais. Aliás, alega que nem pedidos são. São só um acordo para que o apoio não saia de graça, para que seja em benefício de ambos.

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Em todo caso, Requião teria colocado algumas questões na mesa. A principal é a de que o governo de Osmar seja “uma continuidade dos governos do PMDB, só que melhorada”. Mas, claro, a vice não faz mal a ninguém. Veja abaixo cinco coisas que estão em jogo na negociação.

Vice
O mais provável é que Luiz Fernando Delazari, ex-secretário de Segurança de Requião, seja o vice na chapa de Osmar Dias. Em função de experiências passadas, Osmar tem trauma de escolhas de vices. Mas parece que se deu bem com o amigo de Requião e deve aceitá-lo.

Coligação proporcional
Esse é o grande engate no momento. Os pedetistas que não querem a coligação alegam que o MDB sairia ganhando e atropelaria a chapa de Osmar. Na chapa de federais, o MDB tem pesos pesados que poderiam deixar os pedetistas apenas com uma vaga, provavelmente para Gustavo Fruet. Na estadual, o quadro se repete. O grupo de Requião jura que o cálculo está errado e que todos saem ganhando. E sem coligação proporcional, o MDB não fecha.

Senado
A ideia seria lançar, além de Requião, um segundo nome para o Senado. Mas nem o partido sabe bem quem seria o candidato. Essa parece ser a cláusula mais negociável de todas. O grupo poderia lançar Oriovisto Guimarães (Podemos) na segunda vaga sem maiores traumas.

Pedágio
Requião não abre mão de sua velha bandeira. Diz que Osmar teria que encampar a luta contra o pedágio. Dessa vez, aparentemente, seria mais viável, já que o contrato das pedageiras acaba no meio do próximo mandato, em 2021.

Estatais
A gestão de Copel e Sanepar no governo Beto Richa (PSDB) é o oposto do que Requião defende, e ele quer principalmente que Osmar se comprometa a reduzir de novo a distribuição de lucros aos acionistas. Beto aumentou a porcentagem de 25% para 50%.

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