O projeto de lei que prevê campanhas contra a violência obstétrica em Curitiba vai a votação novamente nesta segunda-feira na Câmara. A proposta foi aprovada em primeiro turno, mas depois o autor do projeto, vereador Colpani (PSB), retirou a proposta de pauta por quatro sessões para corrigir pequenos erros de técnica legislativa. Se não o tivesse feito, o prefeito poderia vetar tudo depois de aprovado.
A ideia básica é fazer cartilhas e colar cartazes em hospitais e maternidades da cidade explicando o que é violência obstétrica e ensinando às grávidas e a suas famílias quais são os seus direitos. O vereador também apresentou R$ 50 mil em emendas ao orçamento o ano que vem para a confecção do material de divulgação.
Colpani diz que desde a aprovação da proposta em primeiro turno foi procurado por obstetras que estariam preocupados com possíveis “excessos” de gestantes e de suas famílias com a divulgação do que consta da política nacional sobre o tema. Mas o vereador diz que resolveu não mexer na proposta, acreditando que as mulheres precisam saber dos seus direitos.
Entre os itens que são considerados violência obstétrica estão as cesáreas desnecessárias, as episiotomias desnecessárias e o impedimento de que a gestante tenha um acompanhante com ela.