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O Ministério Público mandou a Câmara de Ponta Grossa pensar se não é o caso de processar por quebra de decoro o vereador que afirmou que iria prender a cantora Pabblo Vittar caso ela andasse pelas ruas da cidade. Os vereadores receberam o documento do MP e disseram que devem analisar a situação.

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Ezequiel Bueno disse em outubro que considerava um erro convidarem a drag queen para abrir a München Fest, mais tradicional festa da cidade. Disse que Ponta Grossa era uma cidade conservadora, e que se ela saísse às ruas mandaria prendê-la, mesmo deixando claro saber que isso era ilegal.

O DCE da Universidade Estadual de Ponta Grossa levou o caso ao Ministério Público. Como homofobia não é crime, os promotores chegaram à conclusão de que não se trata de caso para processo penal. Mas pode haver quebra de decoro. Ou seja: em tese, Ezequiel. que é pastor evangélico, poderia perder o mandato.

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A propósito: o show da cantora aconteceu neste domingo. Encheu. E ninguém foi preso.

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