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Este blog faz periodicamente um acompanhamento dos pedidos de tapa-buraco feito pelos vereadores da cidade. É o buracômetro. Ele ajuda a medir algumas coisa. Por exemplo: a qualidade do asfalto, ou dos outros pavimentos; o quanto os vereadores dependem do prefeito para mostrar “obras” nos bairros; e também se as obras estão saindo ou não do papel.

Nesta medição, o “buracômetro” mostrou principalmente uma queda drástica dos pedidos de tapa-buracos em relação ao ano passado. Em média, em 2013, os vereadores faziam por essa época do ano mais de 300 pedidos por mês. Agora, o número não chega a 100.

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Segundo os vereadores, há alguns motivos para isso. Por exemplo, o período eleitoral (eles estavam mais ocupados fazendo campanha do que preenchendo formulários de requerimento). Mas a principal explicação parece ser mesmo a de que eles estão deixando de fazer os requerimentos porque aprenderam que não funciona como eles desejam.

A prefeitura, em primeiro lugar, não tem verba para fazer tudo que é solicitado. Muito menos na velocidade com que se pede. Ou seja: no ano passado, os vereadores novos tomaram posse e encheram o protocolo com pedidos do gênero. Agora, vendo que isso em si não resolve, diminuíram o ritmo.

Um deles diz que ouviu do próprio prefeito que a prioridade no momento, com caixa apertado, não é asfalto: é saúde. Assim, pedir asfalto passou a ser contraproducente.

Os vereadores de curitiba