Vereadores de Curitiba rebateram nesta quinta-feira a declaração do prefeito Gustavo Fruet (PDT) de que nenhum funcionários comissionado teria sido demitido como retaliação pelas votações de fim de ano – vários vereadores da base do prefeito votaram contra o aumento de IPTU e de ITBI e lançaram uma candidatura “dissidente” à presidência da Câmara.
Fruet negou que tenha havido demissões de comissionados ligados a vereadores. Os vereadores dissidentes, que agora se classificam como “independentes”, mas não de oposição, não gostaram e reafirmaram que funcionários indicados por eles, especialmente para as administrações regionais, foram demitidos.
A leva de demissões ocorreu no dia 30 de dezembro. As exonerações foram publicadas em Diário Oficial em sequência. São 19 demissões. O blog conseguiu confirmar ligações de pelo menos 17 deles com vereadores que se posicionaram contra a atual administração nas votações. Dois dos vereadores toparam dizer os nomes dos seus indicados que foram demitidos.
Segundo o vereador Zé Maria (SD), foram demitidos seis comissionados indicados por ele. O blog confirmou a exoneração de cinco deles: Jean Soares de Gouvea, Silvana Zink, Sueli Kintop, Lenice Ribeiro Schatzmann e Aline Robles Ortega.
O vereador Chico do Uberaba (PMN) afirma que três pessoas ligadas a ele entraram na leva de demissões: Rafael Guilherme de Souza, Lucilei Teixeira da Silva e Juarez Santos de Oliveira Goes. Os três tiveram suas exonerações publicadas no dia 30 de dezembro.
A maioria dos demitidos trabalhava como agente comunitário nas administrações regionais de Curitiba.
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