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A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, é o alvo de um vídeo da Polícia Federal cuja existência foi revelada nesta sexta-feira pela revista Veja. Segundo o texto publicado no site, que serve de chamariz para a reportagem completa, que deve sair na edição impressa, o vídeo reconstrói o “roteiro” seguido pelas supostas propinas pagas à senadora.

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Gleisi, que tem sido acusada junto com seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, de receber R$ 1 milhão em dinheiro ilícito para sua campanha eleitoral, rechaça qualquer irregularidade e nega ter recebido propinas. A senadora responde a um inquérito no STF.

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No vídeo, que tem trechos divulgados pelo site da revista, um investigador, acompanhado do advogado Antônio Carlos Pieruccini, “percorreu as ruas de Curitiba para mostrar como fez chegar à senadora quatro pacotes de dinheiro derivados do esquema de subornos montado na Petrobras”, diz o texto.

“No vídeo, o advogado, que fez delação premiada, vai com o agente aos locais onde entregou quatro pacotes de 250 mil reais cada, além de dar detalhes sobre o que conversava quando contava o dinheiro da senadora”, afirma a revista, chamando o leitor para a edição de fim de semana.

Os pacotes teriam sido entregues ao empresário Ernesto Kugler. Em uma das vezes, por exemplo, o pagamento teria sido feito no PolloShop. Na segunda, num escritório (não fica clara qual é a rua). O terceiro trecho mostra o delator apontando um prédio onde moraria Kugler, perto do Shopping Curitiba. O quarto pagamento teria sido feito no apartamento do delator.

A senadora disse, na época da recepção da denúncia pelo STF, que ficava triste com o fato e que não havia cometido crimes. Disse ainda que os investigadores da Lava Jato atuam como “justiceiros”. Nesta sexta, com a divulgação do vídeo, sua defesa emitiu uma nota para a imprensa:

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“A reportagem faz menção a vídeo produzido há mais de um ano por um controvertido investigado da Lava-Jato. Nesse vídeo, que já foi desautorizado por testemunhas e outros pretensos colaboradores, Pieruccini não é confrontado sobre aspectos centrais a respeito da falsa narrativa que embasou seu acordo de delação. Portanto, trata-se de história baseada em vídeo antigo, precário e totalmente desmentido ao longo da instrução da ação penal.

Ao contrário do que sugere a reportagem, está claro nos autos que esse pretenso “colaborador da Justiça” mentiu com único propósito de obter imunidade penal em outros casos.

A defesa confia na absolvição da Senadora”.

Veja o vídeo na Veja.

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