Um dos integrantes paranaenses do Conselho de Ética pode ser decisivo para que se saiba o placar da votação do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) já apareceu na lista dos que votariam contra a admissibilidade do processo – ou seja, pelo arquivamento. Mas agora há quem diga que ele votará pela abertura da investigação.
Barros é um dos dois paranaenses no Conselho de Ética da Câmara. O outro é Sandro Alex, do PPS de Ponta Grossa, que já anunciou voto a favor da abertura de processo. Além deles, Valdir Rossoni (PSDB) é suplente no Conselho.
A decisão sobre abertura ou não de processo contra Cunha já foi adiada duas vezes nas sessões do Conselho. Nesta quarta, haverá nova tentativa de votação do parecer de Fausto Pinato (PRB-SP), que sugere a admissibilidade da denúncia.
O voto de Barros, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o tema, pode ser relevante até porque ninguém tem certeza do resultado até o momento. Há quem acredite que Cunha tem apenas oito dos 20 votos do Conselho.
Cunha foi denunciado por ter supostamente mentido à CPI da Petrobras sobre não ter contas no exterior, o que foi desmentido pelo Ministério Público da Suíça. Se condenado, pode levar uma advertência ou até perder o mandato por quebra de decoro.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS