Um dos documentos que a Agência Pública divulgou no que vem sendo chamado de “Semana WikiLeaks” diz respeito à proibição do aborto no Brasil. Segundo a diplomacia norte-americana, a legislação sobre o tema no país “não pegou”.
O telegrama enviado pelo então cônsul-geral dos EUA no Brasil em 2004, Patrick Duddy, foi obtido pelo WikiLeaks. O documento foi agora cedido para a Pública, que divulgou a matéria.
“Apesar de ser ilegal, o aborto é comum aqui e um estudo mostrou que 31% das mulheres grávidas no Brasil fazem aborto. O resultado mais provável desse debate é que o aborto continuará a ser amplamente proibido – com certas exceções – e a proibição continuará a ser amplamente desrespeitada”, diz o telegrama.
O cônsul relata a disputa no país sobre fetos anencéfalos e diz que a Igreja Católica pressionou contra a liberação nesse caso por achar que seria ” a ponta do iceberg” para que outros casos de aborto fossem declarados legais.
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