Ricardo Pozzo| Foto:

 

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Para Guinga, este gênio sem livro

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“Sou a dobra de mim sobre mim mesmo”.

Que ano.

Brasil goleou a Espanha.

Não fiquei doente, somente uma gripe persistente de mês e meio, nada grave.

Holocausto Brasileiro, de Daniel Arbex.

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São Paulo, Morretes, Rio de Janeiro, Manaus. Paixão na Amazônia, que findou no Rio, outra que começou por lá e hoje não sei como está.

Concordo com Aldir Blanc: “Amar é estar no Inferno ao som da Ave-Maria”.

Fim da universidade.

As finanças do mesmo modo: precárias e suficientes.

Livro dos Novos.

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O carro estragou pouco.

Guinga em Curitiba, Teatro da Caixa, nenhum lugar vazio. Waltel Branco atrás de mim, esqueceu o celular ligado. Tocou duas vezes durante o show, uma delas quando Senhorinha.

FLIM.

Centenário de nascimento de Rubem Braga.

Dez anos morando sozinho. Ia fazer uma festa, não fiz.

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Quase 50 edições do RelevO – este impresso de ares pré-industriais, que falha, ri e chora.

O que foi o São Paulo este ano, hein?

“Será que vai ser esta donzela a musa deste trovador?”

Uma crônica de Natal que se chama crônica de Natal.

Por mais um novo ano de não que vire pro sim.

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Porque, enfim, há o amor e a sua esperança, e ele relembra de si em cada madrugada, em cada relato e antigo idioma, apesar de ser tudo, que o coração venha e nos resplandeça e nos amanheça na precisão de estar vivo – a única verdade que conheço – para começarmos sempre de novo: na solidão nossa de querer beber o mundo e só ter um copo.    

[Estou chorando copiosamente com a vitória da seleção feminina de handebol. Mal consigo olhar para o rosto da moça que teve um AVC a pouco mais de um ano – e eu aqui, balanceando meu ano, que problema realmente tive? Que jogo. Que emoção. Que ano. Me abrace, 2014.]