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Candidatos à eternidade

Com a morte de Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni, o cinema mundial ficou um pouco mais orfão de cineastas verdadeiramente autorais, cuja obra não apenas dialogue com seu tempo, refletindo suas angústias, conflitos e desejos, mas que deixem uma marca. Reconhecível e com permanência.

Quem seriam os cineastas contemporâneos que são candidatos a legar à posteridade uma filmografia relevante e universal ao ponto de fazer diferença para as gerações futuras? Um obra que seja significativa tanto em termos estéticos e narrativos quanto no que diz respeito ao seus conteúdo, aos temas abordados pelos filmes

Entre os veteranos ainda em atividade temos desde o franco-suiço Jean Luc Godard ao nova-iorquino Woody Allen, passando pelo português Manoel de Oliveira, pelos norte-americanos Martin Scorsese e David Lynch, pelo italiano Bernardo Bertolucci, pelosfranceses Eric Rohmer e Jacques Rivette e pelo iraniano Abbas Kiarostami. E entre os mais jovens, com uma longa estrada pela frente? Quentin Tarantino? David Fincher? Ethan e Joel Coen? Wong Kar Wai? Pedro Almodóvar? Zhang Yimou? Ang Lee? Quem entra na lista de vocês?

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