Jeff Bridges estrela remake de Bravura Indômita, sob a direção dos irmãos Coen.
Os irmãos Ethan e Joel Coen disputam pau a pau com Woody Allen o título de cineastas mais profícuos da atualidade. Os caras não param de produzir. E o melhor é que eles conseguem manter um padrão de qualidade invejável, se levarmos em conta a quantidade de filmes que realizam.
Depois de ganhar o Oscar e outras dezenas de prêmios por Onde os Fracos Não Têm Vez, os Coen lançaram, em 2008, a comédia da espionagem Queime Depois de Ler e, no ano passado, Um Homem Sério, drama com toques cômicos muito interessante que ficou entre os dez candidatos ao prêmio da Academia de Hollywodd na categoria de melhor filme. O longa já está disponível em DVD no Brasil, mas não passou nos cinemas de Curitiba. Alguma novidade nisso?
Agora, os irmãos se preparam para lançar, no fim deste ano, True Grit (1969), remake de Bravura Indômita, western que finalmente deu, em 1970, a estatueta de melhor ator a John Wayne. O mais famoso caubói do cinema vive o papel de um pistoleiro bêbado e caolho que, de certa maneira,é uma paródia de si mesmo e dos personagens que viveu em faroestes de John Ford, Howard Hawks, entre outros.
Na versão dos Coen, quem vive o personagem é Jeff Bridges, que neste ano venceu o Oscar por seu incrível trabalho em Coração Louco. O filme marca o reencontro dos diretores com o astro de um dos títulos mais emblemáticos da filmografia dos irmãos cineastas, O Grande Lebowski.
No elenco, além de Bridges, estão Matt Damon (ator com quem todos querem trabalhar ultimamente) e o ótimo Josh Brolin, com quem fizeram Onde os Fracos… e atualmente em cartaz no irregular Wall Street 2.
True Grit (ou Bravura Indômita) conta a história de uma menina que contrata o personagem de Jeff Bridges, um xerife em fim de carreira, para capturar o assassino de seu pai.
Sua exigência é ir junto com o pistoleiro, para assegurar que a meta será cumprida. O trailer promete.
Qual o seu filme favorito dos irmãos Coen? Os meus são Gosto de Sangue,Ajuste Final,Barton Fink, Fargo e Onde os Fracos não Têm Vez. Prefiro os dramáticos aos cômicos.
