Quase todas as cinematografias do mundo têm uma vertente mais “apelativa”, com filmes comerciais, de fácil assimilação, como Cilada.com e De Pernas pro Ar, campeões brasileiros de bilheria. E eles são importantes porque, muitas vezes, garantem um espaço no circuito exibidor que, sem eles, seria ocupado por produções igualmente descartáveis feitas em Hollywood.
O que lamento cada vez mais é a falta de espaço para o cinema de autoria, brasileiro ou não. Se o público não tiver a oportunidade de conhecê-lo, apreciá-lo, jamais vai sentir falta desses filmes. Concordam?
E, em Curitiba, mais do que em qualquer outra grande cidade brasileira, ficamos praticamente sem opções. Desde o fechamento Unibanco Arteplex para reformas, dezenas de produções ficaram sem ter onde estrear, porque os multiplexes de shopping não os exibe. Vou citar alguns: O Garoto de Bicileta, dos irmãos Dardenne; Declaração de Guerra, de Valérie Donzelli; Margin Call, de J.C. Chandor, e o extraordinário docudrama brasileiro O Céu sob os Ombros,de Sérgio Borges. Leiam reportagem publicada sábado no G Ideias: www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=1210341&tit=Curitiba-rejeita-filmes-nacionais
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