Você ainda vai ouvir muito falar deste filme: The King’s Speech. Parece que, de alguns anos para cá, um filme pequeno, produzido à margem dos grandes estúdios, começa a ser comentado, primeiro aos cochichos, depois com maior ênfase, até ganhar a grande mídia. Foi assim com Quem Quer Ser um Milionário?, de Danny Boyle, e com Guerra ao Terror, de Kathryn Bigelow.
Neste ano é o longa de Tom Hooper que tem tudo para fazer barba e bigode nas premiações de final de ano. O diretor britânico é fera: dirigiu duas das melhores produções para tevê dos últimos anos – as minisséries Elizabeth I, com Helen Mirren, e John Adams, com Paul Giamatti. Ambas ganharam pencas de troféus.
The King’s Speech traz o sempre competente Colin Firth, cotadíssimo para o Oscar de melhor ator, no papel do rei George VI, pai da atual rainha Elizabeth II, da Inglaterra. O monarca, que chegou ao trono depois que seu irmão desistiu da coroa para se casar com uma plebeia, tinha um problema que dificultava muito sua vida pública: era gago.
Com a ajuda de um terapista da fala, vivido pelo australiano Geoffrey Rush (de Shine – Brilhante), e da esposa, também Elizabeth (que ficaria conhecida pelas gerações futuras como a rainha-mãe), interpretada pela excelente Helena Bonham Carter (O Clube da Luta),o rei vence e limitação.
As críticas publicadas até agora são unânimes ao elogiar tanto a direção de Hooper quanto as atuações do elenco e a qualidade do roteiro. Já é considerado presença certa entre os concorrentes ao Oscar de melhor filme e, para muitos, franco favorito ao prêmio principal.
Assista ao trailer.
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