A greve geral de sexta-feira (29) contou com a paralisação de 40 milhões de trabalhadores, aproximadamente 45% por cento da força trabalhista, de acordo com balanço das centrais sindicais brasileiras.
Além dos setores de transporte, educação e bancário, que tiveram a maior adesão, segundo as centrais, grande parte dos funcionários da indústria e do comércio também não trabalharam, resultando em lojas fechadas e máquinas paradas.
Ainda de acordo com as centrais, a greve geral superou o movimento de 1989, quando 35 milhões de trabalhadores paralisaram os trabalhos.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) afirmou em nota que “foi a maior greve dos últimos 100 anos” e que agora “o objetivo é rever os votos dos senadores com a Reforma Trabalhista que já passou na Câmara e retirar da pauta dos deputados a Reforma da Previdência nos próximos dias”.
“Atos, paralisações e greves são formas democráticas de os trabalhadores se manifestarem em apoio ou contrariamente àquilo que atende ou fere seus direitos”, declarou João Carlos Gonçalves, secretário-geral da Força Sindical.
O governo Michel Temer avaliou que greve geral foi um fracasso. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Osmar Serraglio (PMDB), chamou o movimento de “baderna generalizada de sindicatos” e disse que “greve que inexiste”. O ministro, que foi citado na Operação Carne Fraca da Polícia Federal, acusou os sindicatos de fazer obstrução para impedir as pessoas de irem ao trabalho.
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