Parábola
onde falam: falhas!
vejo folhas
onde falam: folhas!
ouço flautas
onde a voz falta
e o ar fala
ouça
o sábio sabe
quando cala
Sons
sons
e silêncio
de águas
a chuva
molha
uma lágrima
A cabeça cheia
a cabeça cheia
tão cheia
nem vê
a lua cheia
sons
e silêncio
de águas
a chuva
molha
uma lágrima
cachorro sem dono
chuva fria
noite de outono
Ademir Assunção nasceu em Araraquara (SP), em 02 de junho de 1961. Estudou Jornalismo na Universidade Estadual de Londrina, trabalhou como repórter cultural dos jornais Folha de Londrina (1983-1986), O Estado de São Paulo (1986-1988) e Jornal da Tarde (1990-1991) . Foi editor-assistente do caderno “Ilustrada”, da Folha de São Paulo (1991), e editor-contribuinte da revista Marie Claire (1992-1994). Criou o Projeto Idade Mídia, oficina de jornalismo cultural, co-editou a revista de arte e cultura K’an, editada pelo poeta e artista gráfico Marcos Losnak, e participou de exposições de poesia visual em Sydney, Lisboa e Paris.
Publicou os livros LSD Nô (poesia, 1994), A máquina peluda (prosa, 1997), Cinemitologias (prosa poética, 1998), Zona Branca (poesia, 2001) e a novela-satírica Adorável Criatura Franskenstein (2003).
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Premiê de Assad concorda em entregar poder a rebeldes da Síria
EUA alertam que Estado Islâmico pode tentar “tirar vantagem” da situação na Síria
Segurança pública de São Paulo enaltece recorde histórico de redução de crimes
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS