O número de brasileiros vivendo na pobreza deverá aumentar entre 2,5 milhões e 3,6 milhões em 2017. A previsão está em um estudo do Banco Mundial, publicado nesta semana. De acordo com a instituição, a atual crise econômica representa uma séria ameaça aos avanços na redução da pobreza e da desigualdade no país.
O estudo leva em consideração que a linha de pobreza seja de R$ 140 mensais por pessoa. O aumento da pobreza será maior entre os jovens que trabalhavam no setor de serviços.
O crescimento do número de “novos pobres”, segundo o Banco Mundial, vai se dar principalmente em áreas urbanas, e menos em áreas rurais – onde essas taxas atualmente são mais elevadas. O documento prevê ainda que as pessoas que serão empobrecidas são adultos jovens, de áreas urbanas, principalmente do Sudeste, brancos, qualificados e que trabalhavam anteriormente no setor de serviços.
O Banco Mundial sugere a ampliação do Bolsa Família para amenizar o impacto do aumento da pobreza. “O governo federal teria que aumentar o orçamento do Bolsa Família neste ano para 30,4 bilhões de reais”, afirma o document0.
O organismo informa que seriam necessários quase R$ 30,5 bilhões para o Bolsa Família, em 2017, para receber esse novo contingente de pessoas. O valor é cerca de 3% superior ao reservado no orçamento para o programa, neste ano.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião