No geral, a maioria dos internautas acha a ideia boa e a iniciativa interessante. A discordância está na peça publicitária. Na página, o jovem negro Matheus Gomes, de 18 anos, aparece sorridente com os seguintes dizeres ao lado de sua foto: “Meu avô é angolano, meu bisavô é ganês. Brasil. A imigração está no nosso sangue”. Junto ao cartaz, o Ministério postou a seguinte mensagem: “Há cinco séculos, imigrantes de todas as partes ajudam a construir nosso país”.
O Ministério da Justiça reagiu. O Ministério da Justiça diz que a escravidão foi abolida há 127 anos e o tráfico negreiro acabou em 1850, quando a Lei Eusébio de Queirós proibiu a entrada de novos escravos no país.
Mas nem todos os comentários nas redes são negativos. Há afrodescendentes que entenderam a ideia do governo e se dizem felizes com a campanha.
O mais importante é a discussão. Assim o país caminha para confirmar a sua identidade: de um país onde todas as etnias podem construir o seu lar e sonhar com um futuro de paz. Sem preconceitos.
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