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A notícia de que um aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) acusado de dopar e estuprar ao menos três estudantes em festas universitárias vai se formar após cumprir um ano e meio de suspensão trouxe indignação ao médico Drauzio Varella.

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Em um vídeo compartilhado em seu Facebook, Varella disse que o caso é “exemplo” de vergonha e impunidade:

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Professoras e pesquisadoras da Rede Não Cala USP, movimento criado para amparar vítimas de violência sexual e denunciar casos de estupro e abuso sexual, divulgaram uma nota de repúdio à decisão de deixar o estudante colar grau.

“Entendemos que a pena aplicada foi mínima, ele deveria ter sido expulso, porque os fatos são gravíssimos e há provas. Sabemos de outros casos, mas só essas meninas, corajosas, conseguiram formalizar a denúncia”, diz ao UOL a professora Heloisa Buarque de Almeida, integrante da Rede.

O advogado Daniel Alberto Casagrande, que defende o estudante punido, nega que haja crime. “As acusações de estupro não são verdadeiras. Foram instaurados três procedimentos apuratórios na FMUSP [Faculdade de Medicina da USP] e nenhum deles reconheceu a ocorrência de estupro”, afirmou Casagrande ao UOL.