Entrevista com Dunga em 1997, em Lyon (França), quando ele ainda estava no auge da carreira.| Foto:
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Demitido pela segunda vez do comando técnico da Seleção Brasileira, Dunga chega aos 53 anos de idade com sério risco de apagar sua história de conquistas como jogador.

O gaúcho de Ijuí, registrado com o nome Carlos Caetano Bledorn Verri, ganhou o apelido Dunga por um dos seus tios, em referência a um dos Sete Anões. Foi um dos volantes mais eficientes na destruição de jogadas na história do futebol mundial.

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Sua atuação foi decisiva na Copa de 1994, quando o Brasil foi tetracampeão nos Estados Unidos e Dunga ergueu a taça. Não foi por menos que a Seleção viveu a sua “Era Dunga”, com um estilo de jogo forte na marcação.

Fiz várias coberturas com Dunga na Seleção Brasileira. Na Copa de 1998, ele já não era mais o mesmo de 94, mas ainda preservava a pegada que marcou seu estilo, de jogo duro, firme e valente.

Como treinador, apesar dos fracassos serem mais evidentes, Dunga também tem conquistas. Comandou a seleção nas conquistas da Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009.

Eliminado na 1.ª fase da Copa América de 2016, após derrota para a seleção peruana, Dunga pode ter dado adeus ao sonho que conquistar uma Copa do Mundo como treinador.