A pressão sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PSDB), aumenta. Na semana em que ele perdeu apoio do PSDB, movimentos sociais, da juventude e partidos políticos marcaram para amanhã o Dia Nacional de Mobilização Fora Cunha.
Até esta quarta-feira, cerca de 40 mil pessoas haviam confirmado presença nos atos no Distrito Federal, Espírito Santo, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Maranhão, Amapá, Amazonas, São Paulo, Rondônia, Alagoas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Ceará, Piauí, Pará, Alagoas, Acre, Rondônia, Rio Grande do Norte, Tocantins e Mato Grosso.
Em Curitiba, a concentração está marcada para a Praça Santos Andrade, às 17 horas. Em Recife, quase 3 mil pessoas haviam confirmado presença, e em Brasília, cerca de 2 mil. Fora das capitais, Campinas tinha nesta quarta-feira cerca de mil confirmações.
Cunha foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Na denúncia, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusa Cunha de ter recebido propina no valor de pelo menos 5 milhões de dólares para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobras, no período entre junho de 2006 e outubro de 2012.
O deputado também é acusado de possuir contas secretas na Suíça e nos Estados Unidos. Ele nega as acusações.