A história política do prefeito eleito Rafael Greca (PMN) é uma tragédia em termos de fidelidade partidária. Se fosse para comparar no mundo dos répteis, Greca seria o camaleão, conhecido pela sua capacidade de mudar de cor de acordo com o ambiente em que está.
O vencedor das eleições municipais de 2016 em Curitiba começou no PDS, que apoiou os militares, esteve no PDT de Leonel Brizola, no PFL (também herdeiro da ditadura), no PMDB de Ulysses Guimarães e hoje está no nanico PMN.
Para muitos, a vitória de Greca significa uma vitória do legado do ex-governador e ex-prefeito Jaime Lerner, mas as posições políticas tomadas por Greca no meio do caminho deslegitimam essas conclusões.
Nas eleições para governador de 2002, Greca apoiou Roberto Requião (PMDB), que disputou com Álvaro Dias, na época no PDT. Naquela eleição, Lula também apoiou Requião e esteve ao lado de Greca.
Em 2012, na disputa pela prefeitura de Curitiba, Greca ficou com Ratinho Júnior com Gustavo Fruet. E agora, por ironia ou oportunismo, o prefeito eleito abraçou o governador Beto Richa (PSDB).
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