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Votação na assembleia da Igreja Luterana da Noruega, na segunda-feira (11/04). Foto:  Church of Norway (Evangelical Lutheran).
Votação na assembleia da Igreja Luterana da Noruega, na segunda-feira (11/04). Foto: Church of Norway (Evangelical Lutheran).| Foto:
Votação na assembleia da Igreja Luterana da Noruega, na segunda-feira (11/04). Foto:  Church of Norway (Evangelical Lutheran).

Votação na assembleia da Igreja Luterana da Noruega, na segunda-feira (11/04). Foto: Church of Norway (Evangelical Lutheran).

A Igreja Luterana da Noruega aprovou, em sua assembleia anual, o casamento em seus templos de pessoas do mesmo sexo. Dos 115 representantes da instituição no encontro, 88 delegados votaram a favor da causa gay.

A decisão recebeu críticas de religiosos conservadores e também de setores da sociedade norueguesa. Pelas novas regras, que valem a partir de janeiro do ano que vem, os padres que não concordarem com a união podem se abster de celebrar o enlace.

A Igreja Luterana da Noruega segue a da Suécia e da Dinamarca. Em 2009, a maior denominação religiosa sueca tornou-se uma das primeiras do mundo a permitir o casamento gay. Na Dinamarca, a cerimônia é permitida desde 2012.

No ano passado, a Igreja Protestante da França passou a permitir que casais gays recebessem a bênção, assim como a Igreja Presbiteriana dos EUA.

O especialista e historiador de religiões Odon Vallet, disse na época à Rádio França Internacional (RFI)  que, para o protestantismo nesses países, “ao contrário do catolicismo, o casamento não é um sacramento”. “É um fato social, importante, mas não um ato de veneração”, explicou o historiador.

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