Entre as fontes alternativas de alimentos citadas pelo estudo estão os insetos, que devem compor as dietas das pessoas ao redor do mundo como uma alternativa ecológica para a carne de mamíferos, aves e peixes.
O desafio, de acordo com o estudo, será convencer os consumidores a superar “o fator nojo”.
“As dietas ocidentais irão incorporar insetos até certo ponto, de uma forma semelhante à propagação do sushi do Japão na década de 2000, mas o maior crescimento será para alimentação para o gado”, prevê o relatório.
Um dos autores do estudo, Richard Swannell, diretor de sistemas alimentares sustentáveis do Wrap, diz que “há o risco de que, até 2020, a área disponível na Terra para a produção de alimentos chegue ao limite”. Daí surge a necessidade de encontrar fontes de proteínas alternativas que reduzem a necessidade de uso da terra ou possibilite mudanças no uso solo, com vistas à sustentabilidade.
O relatório também recomenda o aumento do consumo de algas, que têm “alto valor nutricional”, com teor de proteína de 65% a 90%.
Um outro estudo vai ao encontro do que concluiu o Wrap. “Controlar o apetite do mundo para a carne é essencial para combater as alterações climáticas”, enfatizou um relatório publicado no ano passado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima.
O estudo britânico avalia desafios para o desenvolvimento do sistema alimentar nos próximos 10 anos.
Confira o relatório
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