Os senadores italianos aprovaram nesta semana um projeto de lei que prevê a concessão de um benefício assistencial que varia entre € 400 e 480 (entre R$ 1.340 e R$ 1.600) mensais a famílias de baixa renda. O programa é parecido com o Bolsa Família no Brasil, mas com um valor 10 vezes maior. A previsão é que cerca de 400 mil famílias serão beneficiadas.
Para receber o dinheiro, os italianos terão que cumprir uma série de requisitos, como comprovação de baixa renda e ter ao menos um filho menor de idade na família.
A proposta foi aprovada por 138 votos a favor, 71 contrários e 21 abstenções. Como já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados em julho do ano passado, o projeto entrará em vigor.
“Foi aprovada a lei da #pobreza. É mais um passo para ajudar as famílias em dificuldades. O compromisso social é uma prioridade para o governo”, disse, pelo Twitter, o primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentilioni.
A aprovação de benefício em dinheiro para famílias pobres da Itália segue uma tendência de muitos países europeus para garantir uma renda mínima aos seus cidadãos. Agora, por exemplo, na disputa presidencial na França, se discute a implementação de uma renda básica universal, que garantiria a todos os franceses maiores de 18 anos uma renda de 750 euros (R$ 2.500) mensais.
Os programas de transferência de renda são considerados por muitos estudiosos uma das principais razões do desenvolvimento social e econômico da Europa na segunda metade do século passado. Países como Dinamarca, Finlândia, Suécia, Alemanha, Holanda, Bélgica e Inglaterra iniciaram seus programas de transferência de renda entre as décadas de 1940 e 1980.
Cresce entre europeus a consciência de que a pobreza extrema de parte da população inibe o desenvolvimento econômico, social e cultural de uma nação. Isso sem falar no principal, que é a dignidade humana.
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