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Ator Alexandre Frota fez selfie com o ministro da Educação, Mendonça Filho. Foto: reprodução da página do facebook do ator.
Ator Alexandre Frota fez selfie com o ministro da Educação, Mendonça Filho. Foto: reprodução da página do facebook do ator.| Foto:
Ator Alexandre Frota fez selfie com o ministro da Educação, Mendonça Filho. Foto: reprodução da página do facebook do ator.

Ator Alexandre Frota fez selfie com o ministro da Educação, Mendonça Filho. Foto: reprodução da página do facebook do ator.

Especialistas em educação que atuaram na produção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) lançaram um manifesto contra os recentes acenos feitos pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, a integrantes do movimento “Escola Sem Partido”, apoiado pelo governo interino de Michel Temer. O documento é assinado por 116 representantes de universidades, do Conselho Nacional de Educação e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

“Preocupam-nos iniciativas que vêm tentando deslocar a discussão da Base do âmbito do CONSED, da UNDIME e do Conselho Nacional de Educação para outras instâncias, com a participação de grupos e atores cuja legitimidade para deliberar sobre o processo não foi ou tem sido discutida com a sociedade”, diz o manifesto.

Na semana passada, Mendonça Filho abriu as portas de seu gabinete para receber o ator Alexandre Frota e representantes do movimento Revoltados Online para tratar da pauta elaborada pelo movimento “Escola Sem Partido”.

Em resposta às críticas, o ministro divulgou nota em seu perfil no Facebook e afirmou que “não discrimino ninguém”. Mendonça Filho disse também que “conheceu Frota no movimento pró-impeachment” da presidente Dilma Rousseff.

Em contrapartida, até o momento, o ministro não recebeu a comissão de especialistas que trabalhou na construção da BNCC.

Para elaboração do documento da base, a comissão recebeu mais de 12 milhões de contribuições na internet, contou com mais de 700 reuniões de discussão e com a participação de 200 mil professores e 45 mil escolas.

O movimento “Escola Sem Partido” é acusado de tentar implantar um sistema obscurantista nas escolas, proibindo os professores de discutirem temas políticos com os alunos e impedindo o livre debate de ideias nas escolas. Integrantes do movimento se defendem e dizem que a proposta é impedir que professores imponham suas ideologias nas salas de aula.

Em vários estados, professores, funcionários do setor de educação e estudantes têm se posicionado contra projetos que tentam impedir a liberdade de expressão nas salas de aula.

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