Com o título “Esforço anticorrupção lança a liderança do Brasil em desordem”, a reportagem relata que dezenas de políticos e empresários são investigados sob suspeita de participação em esquema de irregularidades na Petrobras.
As denúncias têm “atingido uma personalidade política atrás da outra, lançando o país em convulsão”, diz a publicação.
O New York Times classifica de manobras de “grandes segmentos políticos” movimentos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Alguns dos homens mais poderosos do Brasil estão empurrando-a para escanteio”, acrescenta, se referindo, entre outros, ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
O jornal também busca analistas políticos para entender a crise. “Analistas dizem que, se Dilma for deposta por seus adversários sem qualquer evidência explícita de ilegalidade, a democracia do Brasil pode ser mais frágil do que se pensava”, observa, para logo em seguida citar que, para alguns, “a crise atual mostra que instituições estão sendo fortalecidas”.
Sobre a oposição, o NYT diz que “parece quase tão à deriva quanto Dilma”. Para o jornal, o PSDB, fundado em parte por intelectuais de esquerda que se opunham à ditadura militar, abrange, atualmente, um amálgama de centristas, de visões conservadoras e socialmente liberais. “Seus líderes parecem contentes em deixar Rousseff balançando, mesmo que isso signifique que agrava a incerteza”, avalia.
É uma reportagem extensa, com mais de 11 mil caracteres, que começa na capa do jornal e abrange a página 7, analisando outros aspectos da crise.
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