Bicicleta usada pelo pedreiro Marco Aurélio quando foi atropelado e arrastado por seis quilômetros. Foto: PRF| Foto:
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“Motorista embriagado atropela ciclista e o arrasta por mais de 6 quilômetros”
Gazeta do Povo – 12/01/2014

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“Motorista de Camaro bate em moto, mata jovem e foge sem prestar socorro no Paraná”
UOL Notícias – 15/07/2011

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“Para se mostrar, motorista de BMW atropela jovem no Centro Cívico e foge em disparada”
Banda B – 16/12/2013

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“Motorista bate em moto, mata jovem e foge sem prestar socorro na BR-369, em Londrina”
O Diário – 14/07/2013

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As manchetes acima são apenas um recorte da tragédia no trânsito no Brasil. Se não bastassem os problemas de sinalização e as péssimas condições de nossas vias abarrotadas de carros, temos os irresponsáveis, os loucos, drogados e alcoolizados transformando seus veículos em armas mortíferas.

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Até quando teremos de conviver com fatos horríveis como o que ocorreu com o pedreiro Marco Aurélio Sadlovski, atropelado e arrastado por um motorista alcoolizado quando voltava para casa de bicicleta?

Até quando seremos obrigados a presenciar cenas como a que aconteceu no ano passado, quando um motorista de uma BMW atropelou uma jovem de 19 anos na Rua Mateus Leme, em Curitiba? Muitas pessoas que viram o atropelamento afirmaram que o motorista brincava de jogar o carro em cima das pessoas.

Até quando registraremos estatísticas como a da Organização Mundial de Saúde (OMS), que relata mais de cinco milhões de pessoas mortas no trânsito no mundo por ano? São quatro vezes mais mortes no trânsito do que em guerras.

Até quando enfrentaremos a insensatez de pessoas como o ex-deputado paranaense que, em altíssima velocidade e desrespeitando todas as regras de trânsito, matou dois jovens no cruzamento das ruas Monsenhor Ivo Zanlorenzi e Paulo Gorski, no bairro Mossunguê, em Curitiba?

Até quando teremos de aceitar desajustados, bêbados e todo tipo de contraventores aterrorizando nas madrugadas, fazendo “roleta russa” nos cruzamentos, apostando racha e ameaçando pessoas de bem?

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Até quando viveremos o pesadelo diário de, a qualquer momento, ser atropelado na rua?

Até quando nossos filhos, pais e avós serão submetidos ao isolamento pelo fato de que sair de casa se transformou em risco de morte?