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O papa Francisco recebeu a atriz Letícia Sabatella em audiência na Casa Santa Marta, residência do sumo pontífice. A atriz estava acompanhada da juíza substituta do Tribunal de Justiça de São Paulo, Kenarik Boujikian.

“O Papa Francisco foi extremamente acolhedor, gentil, demonstrou-se preocupado com esse clima de ódio e de polarização no país. Ele acolheu a nossa colocação. Ele guarda suas reflexões para o que venha a pronunciar ou fazer. Ele nos escutou e nos acolheu, profundamente”, disse Sabatella em entrevista à Rádio do Vaticano.

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Sabatella chamou a atenção para a necessidade de tolerância no Brasil. “Esse clima de intolerância é como uma doença, acho que é pertinente pedirmos o auxílio e levar ao papa o que está acontecendo. Existe uma sombra, um ódio, uma busca pelo bode expiatório que não vai resolver a situação sistemática do país”, ponderou.

A juíza Kenarik explicou à Rádio França Internacional (RFI) que o papa reiterou a necessidade do diálogo no Brasil. “Ele nos ouviu atentamente, nos disse que irá orar pelo povo brasileiro, que se preocupa com o Brasil. E perguntando a ele sobre a postura de diálogo necessário sobre o nosso ponto de vista, ele reiterou que o dialogo é uma necessidade para a construção de um mundo melhor para todos.”

Letícia Sabatella e Kenarik Boujikian entregaram a Francisco uma carta escrita pelo advogado Marcello Lavenère, autor do pedido de impeachment de Fernando Collor, em 1992, e membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB).

Na carta, Lavenère acusa a articulação política de parlamentares e partidos, muitos envolvidos em investigações de esquemas de corrupção, para promover um “golpe de estado”.