Heloísa Helena, conhecida por ter derrotado o grupo de Fernando Collor em Alagoas, deixou o Partido dos Trabalhadores antes de Marina. Em 2003, a ex-senadora e atual vereadora de Maceió comprou briga com o grupo majoritário e teve de sair. Junto com Luciana Genro e Babá fundaram o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), sigla que ela abandonou agora para se filiar à Rede.
Randolfe Rodrigues, senador mais jovem do Brasil e o mais votado da história do Amapá, foi filiado ao PT desde quando entrou na política. Em sua primeira disputa eleitoral elegeu-se deputado estadual do Amapá, em 1998, reelegendo-se em 2002. Deixou a ala petista em 2005 para filiar-se ao PSOL.
Assim como Heloisa, Randolfe justificou sua saída pelo que classifica como desvios éticos do PT, especificamente, na época, o escândalo do mensalão.
O deputado federal Alessandro Molon (RJ) estava no PT havia 18 anos. Construiu toda sua carreira política no meio petista e chegou à vice-liderança do partido na Câmara. Molon se transformou no primeiro deputado da Rede.
Com as saídas de Randolfe e Heloísa, o PSOL – um partido que reúne a maioria dos petistas rebeldes – encolhe. Só falta Marina atrair Luciana Genro e Babá. Assim, o DNA petista ficará fortalecido na Rede.
Outro filiado de primeira hora ao partido de Marina é o deputado Miro Teixeira. Em que pese ter perfil de camaleão, mudando de partido de acordo com a situação [PMDB, PDT, PPS, PROS], Miro também foi filiado do PT, em 2005.
O desafio de toda essa gente, que um dia foi PT e abandonou o barco, é conseguir convencer. Até hoje, nenhum rebelde superou o sucesso que conquistou quando carregava a estrela petista.
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