De acordo com os dados da Contas Abertas, mesmo se for descontada a correção monetária, o pagamento de juros é uma das maiores despesas públicas. A cada ponto de aumento na Selic o gasto cresce R$ 25 bilhões anualizados. Mesmo que se desconte do cálculo a correção monetária, o número permanece elevadíssimo.
Segundo o secretário-geral do Contas Abertas, Gil Castello Branco, os empréstimos que o governo faz para financiar a sua dívida “está sendo pago por nós e será pago também pelos nossos filhos”. “É ilusão pensar no reequilíbrio das receitas e despesas antes de 2020”, afirma.
A Fiesp criou um painel eletrônico que registra os valores dos juros pagos pelo governo, chamado “Jurômetro”. O painel faz um cálculo em tempo real do que poderia ser feito com o montante de juro pago pela administração federal.
Pelos cálculos do “Jurômetro”, só neste ano, foram pagos cerca de R$ 330 bilhões em juros, valor que daria para construir mais de 300 mil escolas em todo o país ou construir 5 milhões de casas populares.
O Brasil é um dos países que possui a maior conta com juros da dívida. O mapa de indicadores fiscais elaborado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) mostra que a despesa brasileira, equivalente a 5,7% da renda nacional, só perde para a da Grécia.
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