
Livre da prisão por determinação do STF na terça-feira (26), o ex-ministro José Dirceu anunciou o lançamento de seu livro de memórias. A obra foi escrita ao longo de seus anos no cárcere.
Em vídeo postado nas redes sociais, Dirceu diz que o livro resgata suas lutas políticas desde a época da universidade, no movimento estudantil, a criação do PT, o período da ditadura militar, a campanha pelas diretas, os anos em viveu em Cuba e de clandestinidade. Narra também, segundo Dirceu, as vitórias e derrotas.
O livro “Zé Dirceu/Memórias – Volume 1”, de acordo com Dirceu, traz suas memórias até 2006, quando ele foi caçado e processado na Ação Penal 460, o chamado “mensalão”. Os fatos após essa data serão descritos em um segundo volume, que o ex-ministro ainda pretende escrever.
No vídeo de divulgação, o ex-ministro dedica o livro ao ex-presidente Lula e à militância. Ele classifica sua prisão de injusta e faz homenagem aos democratas, nacionalistas, socialistas e dos patriotas.
Além dos bastidores inéditos de sua militância estudantil nos anos 1960, o exílio e o treinamento para ser guerrilheiro em Cuba, a cirurgia plástica que mudou seu rosto e a vida clandestina no Brasil nos anos 1970, pela primeira vez Dirceu revela segredos dos bastidores da luta política dentro do PT e do próprio governo, onde foi chefe da Casa Civil e provável sucessor de Lula, até ser abatido pelas denúncias do chamado “Mensalão”.
A fala de Dirceu tem como fundo musical Roda Viva, composição de Chico Buarque gravada em 1968 e que marcou época durante o regime militar.
O lançamento oficial do livro acontece em agosto.
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