A China e seu 1.4 bilhões de habitantes contam com algumas peculiaridades estratégicas, principalmente no quesito alimentação, que em cenários críticos como o da pandemia, contribuíram fortemente na retomada à vida real.
Por aqui, um número expressivo de estabelecimentos gastronômicos não possuem espaço físico para consumo, nem mesas ou garçons. É um conceito que há anos faz parte da rotina diária da alimentação do país e garante um controle maior de custos e desperdícios.
Os restaurante em espaços cubículos hiper organizados dão luz pelas paredes de vidro aos seus ingredientes, as mesas de preparo e aos seus profissionais. Os vidros, convidam os clientes novos, e os não tão novos assim, a acompanharem a produção do seu prato. Acreditam que quanto mais transparência na sua cozinha, em seus negócios, quanto mais segurança exalarem, mais os clientes vão se fidelizar, vão visitá-los para retirar seus pratos e consumi-los em seu lar, alguns com o previlégio da retirada com hora marcada. E mesmo nestes pequenos espaços, alguns fazem milagres, os compartilham com outros negócios, outros pratos, mais uma sacada no quesito economia.
Aqui em Chengdu, uma outra realidade são as várias Kombis coloridas presentes nos calçadões e shoppings da cidade. Em cada uma delas são montadas até 3 restaurantes simultâneos, dependendo do cardápio e do espaço necessário para os chefs cozinharem. Esses restaurantes não são fixos, podem variar por dia e horário da semana, por escala, por temporada, a única coisa fixa é onde a Kombi está estacionada.
E esse conceito, quando bem engrenado entre os parceiros e vizinhos de bancada, não favorece somente o cliente com uma experiência de boa qualidade nas entregas, com o preparo mais ágil dos pratos, com preços mais justos, como também, promove uma redução expressiva do aluguel nas áreas nobres da cidade.
Mas as oportunidades não param por aí. Não necessariamente a marca, os restaurante precisam estar com portas abertas ao público, com vista para o público, podem estar dentro de casa, em um espaço fechado, em uma viela sem destaque, onde o aluguel condiz ainda mais com os custos e com o lucro almejado, com a estratégia definida, localizado em uma região de grandes oportunidades.
Marcas como a Luckin Coffee, maior concorrente da Starbucks na China, conseguiu crescer fortemente em faturamento por inaugurar vários pontos de venda no conceito compacto, sem mesas, sem garçons, sem mobília estilosa, pontos sem fachada, somente com a janela de entrega. Advinha, Starbucks, está correndo atrás do susto, está correndo atrás do atraso.
Então bóralá, cada dia mais equilibrar os hábitos, os costumes, os novos caminhos, os novos discursos, os novos conceitos, que as vezes não são tão novos assim, mas ainda sim imprescindíveis para os novos tempos!
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