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Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos em uma vitória avassaladora contra Kamala Harris, superando sua adversária não apenas no número de colégios eleitorais, mas também no voto popular. Essa conquista representou um golpe decisivo contra as previsões pessimistas das elites progressistas e da militância woke e consolidou o apoio crescente de minorias, especialmente da população latina, que, em números significativos, migraram para o campo republicano.
A presença latina no eleitorado de Trump desafiou os discursos tradicionais. Mesmo após anos de acusações contra Trump por retóricas supostamente anti-imigrantes, os latinos mostraram nas urnas que rejeitam as imposições da militância woke, especialmente a pauta identitária que tenta encapsular minorias em uma “senzala ideológica”.
A militância woke se viu humilhada, incapaz de entender por que suas ideias foram rejeitadas de forma tão contundente. Em vez de admitirem seus erros, esses grupos continuam culpando o povo, incapazes de perceber que não há nada mais antidemocrático do que assumir o monopólio da virtude
A lógica woke, que sustenta que grupos sociais devem seguir um comportamento homogêneo e ditado por elites, foi rejeitada de forma contundente, revelando o cansaço com o autoritarismo travestido de empatia. A ascensão da militância woke, com sua tentativa de monopolizar o significado de democracia, está na raiz desse fracasso eleitoral progressista.
Grupos identitários, em vez de promoverem diversidade de ideias, estabeleceram um código autoritário no qual negros, latinos, mulheres, homossexuais, trans e outros grupos são obrigados a seguir um script único, sob pena de serem cancelados. Esse comportamento sufocante transformou minorias em peças de propaganda, ignorando que indivíduos possuem vozes próprias e não aceitam ser tratados como massa homogênea.
A reação dos latinos nas urnas foi um claro recado. O aumento do voto a Trump foi, ironicamente, uma rejeição ao que supostamente seria defendido pelos progressistas. A militância woke ignorou que as mesmas minorias que pretendem “salvar” os enxergam como condescendentes, arrogantes e incapazes de compreender suas realidades. As elites progressistas, em vez de reavaliar suas estratégias, optaram por culpar fake news e a manipulação, como se o povo estivesse cego à “verdade”. Esse raciocínio, no entanto, só expõe a precariedade intelectual de quem não aceita ser rejeitado pelas massas.
Kamala Harris, que tentou distanciar sua campanha da narrativa identitária mais extrema, não conseguiu evitar o estrago causado por seus próprios apoiadores. A militância woke agiu como um fã-clube tóxico que mina a imagem de qualquer político que se associe a ela. Enquanto Kamala buscava um tom moderado, os ativistas progressistas saturaram o debate público com discursos polarizantes e acusações moralistas que alienaram o eleitorado.
A obsessão identitária, que transforma a política em uma arena de julgamentos morais e punições públicas, teve um preço alto. Ao tratar minorias como incapazes de pensar por si mesmas, a militância woke não só traiu a ideia de diversidade, mas também demonstrou um comportamento autoritário, recusando-se a aceitar a individualidade e a espontaneidade como partes essenciais da democracia. Esse monopólio da virtude não sobreviveu ao confronto com a realidade eleitoral.
A vitória de Trump foi mais do que um triunfo conservador, foi uma rejeição maciça à condescendência progressista e à imposição de dogmas. A militância woke se viu humilhada, incapaz de entender por que suas ideias foram rejeitadas de forma tão contundente. Em vez de admitirem seus erros, esses grupos continuam culpando o povo, incapazes de perceber que não há nada mais antidemocrático do que assumir o monopólio da virtude e tentar reeducar quem não os segue.
Essa eleição marca um ponto de virada. Mais do que uma vitória de Trump, foi a derrota de um modelo político que tentou transformar a política em um exercício de julgamento moral. O povo não apenas rejeitou os líderes woke, rejeitou a ideia de que democracia é sinônimo de conformidade com uma única visão. Talvez estejamos vendo o início de uma nova era, onde as pessoas se libertam do peso de sermos todos julgados por “meninas más de colégio rico” disfarçadas de militantes.
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos