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Caro(a) leitor(a),

Seja bem-vindo à coluna de Cidades Inteligentes da Gazeta do Povo. Aqui você encontrará conteúdos relevantes acerca deste tema que vem transformando a maneira pela qual as cidades são planejadas e o impacto de soluções para problemas urbanos.

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Estamos cada vez mais próximos daquele futuro tecnológico que até pouco tempo atrás era visto como ficção científica de filmes futuristas. Vivemos um momento de grandes mudanças. Esta nova era está nos empurrando, positivamente, para um admirável mundo novo para que então presenciemos a virada para a Era Pós-Digital.

Somos seres que vivem em comunidades. Porém são poucas as cidades no mundo que foram pensadas e concebidas para atender – integralmente e da melhor forma – as necessidades atuais cotidianas do ser humano e das outras espécies que as coabitam. Mas quais são estas necessidades e o que caracteriza o conceito mundial de uma SMART CITY?

Smart City (em português, Cidade Inteligente) é uma cidade que adota uma cultura ganha-ganha entre seus atores, adotando tecnologias digitais de informação e comunicação (TIC) para melhorar a qualidade e desempenho dos serviços urbanos, reduzindo custos de operação e consumo de recursos, além de engajar de forma mais ativa e eficiente a participação dos seus cidadãos. Cidades inteligentes são capazes de atrair, reter e desenvolver mais recursos financeiros e de talentos.

Em conjunto, poder público, empresas, universidades, ONGs e cidadãos de uma cidade inteligente buscam tratar de forma holística, inovadora e eficiente temas como:

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E na prática, como o conceito vem sendo aplicado?

Uma das bases para o desenvolvimento de uma cidade inteligente na prática é a adoção de redes smart. A partir do momento que combinamos a tecnologia de sistemas de informação e comunicação (TIC) com toda uma infraestrutura pública de rede elétrica, criamos um sistema integrado e comunicável. Sendo assim, smart grid (em português, rede inteligente) é um sistema que inclui uma variedade de medidas operacionais e de energia que incluem medidores inteligentes, dispositivos inteligentes, fontes de energias renováveis e eficiência energética. O controle eletrônico da produção e distribuição de eletricidade é o aspecto fundamental da smart grid.

Outro exemplo prático é a geração distribuída da energia, através da conexão do sistema com painéis fotovoltaicos na rede. Além da geração solar que pode vir das residências, comércios e indústrias, energia eólica, geotérmica entre outras fontes renováveis também devem ser conectadas a esta rede. Quando falamos de armazenamento de energia, projetos e materiais eficientes energeticamente somados com sistemas de gestão de recursos hídricos e elétricos, estamos falando de uma imensa eficiência econômica para cidadãos e poder público, e com essa justificativa financeira, esta é uma tendência mundial irreversível.

Temos também os dispositivos e aplicativos M2M (máquina-para-máquina) e o conceito de IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas, em português) terão um impacto imenso nas cidades, bem como nas edificações comerciais e residenciais. Metas agressivas como o NET ZERO energia e água – que são edificações que não mais dependem do fornecimento de energia e água através das concessionárias – mudarão para sermpre a forma como as estruturas físicas vão se relacionar dentro das cidades e como nós nos relacionamos com esta infraestrutura.

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Adicionalmente, sistemas de transporte sustentáveis também vão trazer um grande impacto na forma como nos deslocamos e como transportamos mercadorias. Teremos itinerários nas palmas das nossas mãos, literalmente.

Cidades que incentivam o desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo de impacto (startups) são favorecidas com a geração de uma nova riqueza e de soluções inovadoras para diversos problemas urbanos.

Quais cidades do mundo que vem aplicando conceitos e práticas de cidades inteligentes?

Existem diversas cidades adotando o conceito de smart cities no planeta, como inúmeras outras passando por seu processo de desenvolvimento e transformação, e cada uma dessas cidades tem sua especialidade ou força maior em algum determinado tema. Apenas para citar três exemplos:

Amsterdam, Holanda – reconhecida por suas ciclovias que ocupam diversas ruas centrais e sua estrutura de mobilidade urbana inteligente.

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Barcelona, Espanha – dentre seus diversos aspectos culturais, é reconhecida por seu sistema inteligente de coleta de resíduos sólidos, além de sediar um dos maiores eventos em Smart Cities no mundo, o World City Expo.

Stockholm, Suécia – reconhecida por seu sistema subterrâneo de fibra ótica que compõe seu smart grid, fornecendo acesso facilitado à rede para praticamente toda a cidade.

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Nos próximos posts vamos aprofundar estes exemplos e trazer novas cidades que vem adotando o conceito e práticas de cidades inteligentes e como resultado final trazendo maior qualidade de vida aos cidadãos que nela residem.

Grande abraço!

André Telles, Eduardo Marques, Roberto Marcelino.

Quer dar uma sugestão para a próxima pauta ou conversar conosco?

contato@icities.com.br

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