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Top 5: Batman e Robin e a vergonha alheia

Toda sexta-feira será dia de Top 5 aqui no blog. A intenção é fazer um pequeno ranking nas mais variadas categorias, relembrando filmes de determinados gêneros, atuações inesquecíveis, sequências de ação, finais surpreendentes e outras listas menos ortodoxas. Claro que toda lista está sujeita ao gosto e experiência de quem a faz, portanto, dificilmente haverá unanimidades. Mas tudo bem. A intenção é que o Top-5 seja apenas um pretexto para discutirmos determinados filmes e para que cada um possa apresentar aqui no blog suas próprias sugestões.

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A elogiadíssima triologia de Cristopher Nolan sobre um dos heróis mais emblemáticos da DC Comis chegou ao fim ano passado. Os três Batman do diretor elevaram o nível das produções baseadas em histórias em quadrinhos e mostraram que filmes do gênero podem, sim, ser levados a sério. Há quem inclusive chiou que Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012) passou em branco nas principais indicações ao Oscar, divulgadas nesta quinta-feira. Bom, talvez não fosse pra tanto mesmo…

O sucesso da nova trilogia quase fez os fãs esquecerem da malfadada produção anterior do Homem Morcego nas telonas. Quase. Batman e Robin (1997), alegoria carnavalesca dirigida por Joel Schumacher, é presença garantida nas listas de piores filmes baseados em super-heróis que pipocam na internet. Não à toa. Depois de surpreender os fãs (no mau sentido, acredite) com Batman Eternamente (1995), Schumacher conseguiu ir ainda mais longe em uma adaptação que virou sinônimo de piada de mau gosto – tanto para os espectadores quanto para os atores envolvidos, que chegaram a renegar o filme depois, como foi o caso de George Clooney.

Assim, não é tão difícil elencar algumas sequências que comprovam porque Batman e Robin desperta emoções tão profundas nos fãs… como a vergonha alheia.

Top-5: os cinco momentos mais constrangedores de Batman e Robin

Divulgação.
Eu tento desviar o olhar, mas é difícil.

Bat-mamilos: isso mesmo. Os uniformes emborrachados de Batman e seu parceiro eram tão funcionais que até destacavam essas pequenas protuberâncias. Já é difícil se deixar levar pela imagem de um homem correndo por aí fantasiado de morcego, com capa e orelhas pontudas. Os bat-mamilos não ajudaram. Nem um pouco.

Divulgação.
E pensar que você já foi o Exterminador, Arnold, meu amigo…

Sr. Frio de pantufas: esse é outro momento que os fãs costumam relembrar com freqüência. Embora nos quadrinhos o vilão seja um personagem sinistro, atormentado pela doença degenerativa da esposa, em Batman e Robin ele foi transformado em um antagonista abobalhado, que dispara frases de efeito dignas de um episódio dos Superamigos (nada contra o desenho, é um dos meus preferidos). Arnold Schwarzenegger já interpretou vários papéis de gosto duvidoso (alguém aí se lembra de Júnior?), mas aqui ele se superou. As pantufas lembrando ursinhos polares são a cereja no bolo.

Divulgação.
Pelo menos ele não precisou decorar fala nenhuma.

Bane, o ogro: o vilão Bane foi criado nos quadrinhos no início da década de 1990 para protagonizar uma saga caça-níquel em que ele seria responsável por, literalmente, “quebrar” o Batman. Nas HQs, ele se destaca como um sujeito de porte físico avantajado e capaz de maquinações intrincadas. Joel Schumacher achou de bom grado incluí-lo em Batman e Robin, ao lado de Hera Venenosa e Sr. Frio. O problema é que, na produção, o pobre coitado só sabe grunhir e ser tratado como um pateta pelos colegas de vilania. O personagem ganhou uma interpretação à altura em Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge, que sepultou mais essa lembrança ruim.


Parceiros mirins. Até quando, Batman?

Batgirl, a patricinha: comentários maldosos na internet dão conta de que nunca o Batman teve uma parceira tão gordinha. O problema é que a personagem de Alicia Silverstone, a eterna patricinha de Beverly Hills, caiu de paraquedas na história, como uma sobrinha de Alfred (o que deturpa totalmente a origem da heroína nos quadrinhos), e foi mais uma coadjuvante desnecessária. O Robin de Chris O’Donnell já era um ultraje suficiente.

Divulgação.
Com o limite desse cartão, deve dar pra comprar alguns batmóveis…

Põe na conta do Batman: talvez a maior evidência de que Batman e Robin realmente não deve ser levado a sério. Em dado momento do filme, a vilã Hera Venenosa surge em um evento de caridade e, depois de “enfeitiçar” os homens presentes com seu pó de feromônio, incluindo a dupla dinâmica, passa a ser disputada em uma espécie de leilão. Batman e Robin entram na brincadeira e passam a fazer lances cada vez maiores, um contra o outro. Para encerrar a conversa, Batman oferece sete milhões de dólares e… saca um bat-cartão de crédito do cinto de utilidades! Desisto.

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Atualizado!

O colega Yuri Alhanati, aqui da Gazeta do Povo, fez uma contribuição importante. Ele achou esse vídeo abaixo no You Tube, que compartilho aqui. A compilação traz as 15 cenas mais bizarras do filme, incluindo umas que citei na lista de cima. Seria trágico se não fosse cômico…

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Deixei algo de fora? Comente aqui no blog! E aproveite para sugerir o próximo Top 5!

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