Para o bem e para o mal, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), virou a bola da vez. Ninguém no momento encampa mais o maniqueísmo infantilizado da política brasileira. Esgotou-se a bobagem da polarização PT-PSDB, nasceu o ame-o ou deixe-o de Cunha.
O fato é que o fenômeno Cunha é fascinante. E, sem pudores, é mais ou menos como ser fã de séries policiais. Intrigar-se com o vilão não quer dizer que você tem instintos assassinos, ou sofre de síndrome de Estocolmo.
“A forma como Cunha se catapultou à presidência da Câmara é crucial se quisermos fazer qualquer previsão sobre seu futuro político – o que, a essa altura do campeonato, significa o futuro político do país. Ele soube ler como ninguém o funcionamento da Câmara, e soube usar essa informação a seu próprio favor. Agora, porém, parece esquecer o que aprendeu.”
Vale a pena dar uma olhada.
Cunha é, na verdade, dois Cunhas. Ou um aprendiz de ditador, como também escreveu a Rosana Félix. Assim como um brasileiro que não desiste nunca e o malvado favorito de Dilma, conforme o próprio autor deste blog já tentou desvendar.
Entendê-lo não é tarefa para apenas um jornalista ou ponto-de-vista.
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