Para o bem e para o mal, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), virou a bola da vez. Ninguém no momento encampa mais o maniqueísmo infantilizado da política brasileira. Esgotou-se a bobagem da polarização PT-PSDB, nasceu o ame-o ou deixe-o de Cunha.
O fato é que o fenômeno Cunha é fascinante. E, sem pudores, é mais ou menos como ser fã de séries policiais. Intrigar-se com o vilão não quer dizer que você tem instintos assassinos, ou sofre de síndrome de Estocolmo.
“A forma como Cunha se catapultou à presidência da Câmara é crucial se quisermos fazer qualquer previsão sobre seu futuro político – o que, a essa altura do campeonato, significa o futuro político do país. Ele soube ler como ninguém o funcionamento da Câmara, e soube usar essa informação a seu próprio favor. Agora, porém, parece esquecer o que aprendeu.”
Vale a pena dar uma olhada.
Cunha é, na verdade, dois Cunhas. Ou um aprendiz de ditador, como também escreveu a Rosana Félix. Assim como um brasileiro que não desiste nunca e o malvado favorito de Dilma, conforme o próprio autor deste blog já tentou desvendar.
Entendê-lo não é tarefa para apenas um jornalista ou ponto-de-vista.
-
Reforma tributária: o que foi incluído no Imposto Seletivo e o que terá alíquota zero
-
Sem formalização, motoristas de aplicativos poderão pagar 26,5% de imposto
-
São Paulo, BH, Rio e Recife têm mais eleitores de direita que de esquerda, aponta Datafolha
-
Gonet rejeita pedido da oposição para investigar “milícia digital” do PT
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF