A reportagem da Folha de S. Paulo na qual uma fonte cita que a senadora Gleisi Hoffmann (PT) teria defendido o afastamento do ministro Antonio Palocci camufla uma mensagem cifrada. Por mais que a senadora tenha desmentido, fica a certeza de que alguém tentou queimar seu filme.
Sem fazer juízo de valor sobre a veracidade ou não da declaração, a fonte deve realmente existir. E ela só pode ser um dos presentes no encontro em que Gleisi supostamente defendeu o afastamento. Estavam na reunião (que ocorreu na semana passada) o restante da bancada petista no Senado, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o ex-presidente Lula.
Tirando Lula e o próprio marido, ficam os colegas parlamentares. Difícil acreditar que existam motivos relevantes para atingir Gleisi. Talvez apenas ciúmes pelo destaque meteórico da paranaense como senadora, mas nada proporcional ao estrago provocado pelo vazamento da informação.
O mais provável é que o alvo não seja Gleisi, mas Paulo Bernardo. O ministro é, por enquanto, o mais cotado para substituir Antonio Palocci – caso ele tenha mesmo de deixar o cargo.
Enquanto a situação não se resolve, o tiroteio aumenta. Assim como o receio de receber mais fogo amigo.
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