A vitória esmagadora de Alvaro Dias na reeleição para o Senado tem feito muita gente questionar o paranaense sobre uma possível disputa pela Presidência, em 2018. Às vésperas de completar 70 anos, Alvaro normalmente desconversa, sabe que dificilmente conseguiria o feito dentro do PSDB. Mas, oficialmente, não descarta.
Conta a história que Alvaro por pouco não subiu no ônibus dos presidenciáveis na hora certa. Em 1989, ele era um dos governadores mais populares do país, já havia acumulado mandatos de deputado federal e senador e tinha fôlego de sobra para brigar entre os 22 candidatos que participaram da volta das diretas.
O tucano foi um dos quatro nomes que participou da disputa pela indicação do PMDB. Assim como ele, Íris Rezende e Waldir Pires perderam para Ulysses Guimarães. O “Doutor Constituição” era uma lenda, mas nunca empolgou o eleitorado – acabou em sétimo lugar, com 4,43% dos votos.
Alvaro sabe até hoje que poderia ter ocupado a faixa do eleitorado de Collor. Amparado por um partido grande, também poderia ter sofrido menos instabilidade político. Mas isso foi há 25 anos – e o relógio não anda para trás.
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