Primeiro político condenado em processo derivado da operação Lava Jato, o ex-petista André Vargas virou um exemplo do que as dezenas de congressistas investigados pela Lava Jato não querem ser. Seguir os passos do deputado cassado em dezembro de 2014 causa calafrios especialmente no atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O peemedebista teme que, caso perca o mandato, volte às mãos do juiz Sérgio Moro. Quatro meses após perder a prerrogativa de foro no STF, Moro decretou a prisão preventiva de Vargas. Mais cinco meses, foi condenado a 14 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Ao mesmo tempo em que Cunha articulava ontem em Brasília para se safar da cassação, Vargas prestava ontem um penoso depoimento a Moro, em Curitiba. “Espremido” pelo juiz, tentou convencê-lo de que o Alphaville, em Londrina, é um bairro de classe média baixa e que mantinha R$ 400 mil em espécie para um “momento oportuno”.
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