O segundo mandato de Dilma Rousseff varreu a presença dos paranaenses no primeiro escalão federal. Sem o casal Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo na Esplanada, o PT estadual mantém o foco na manutenção de seu último bastião – a direção da hidrelétrica de Itaipu.
“É um cargo que tradicionalmente fica com um nome do Paraná. E nós vamos batalhar para que continue assim”, diz o presidente do PT paranaense, o deputado federal eleito Ênio Verri.
O comando da empresa está nas mãos de Jorge Samek há 12 anos. Ele continua no posto, mas existe o receio de que a dança das cadeiras no segundo escalão possa atingi-lo. Faz sentido.
O PMDB (como sempre) está sedento por cargos desse nível. E, como houve troca no ministério de Minas e Energia (saiu Edison Lobão para a entrada de Eduardo Braga), abriu-se a perspectiva de mais mudanças.
Samek também é um dos últimos lulistas de carteirinha que sobraram no governo. Como a coisa não está muito boa para essa turma – vide a entrevista da senadora Marta Suplicy -, é prudente mesmo bater o pé, como sugere Verri.
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