Cristina Kirchner: os EUA queriam saber se ela estava batendo bem da cachola.
Não vai passar tão cedo o furor causado pelo site WikiLeaks sobre a visão da diplomacia norte-americana sobre os maiores líderes mundiais.
Em resumo, as correspondências funcionam como aqueles cadernos de confidências de antigamente. Com Orkut e Facebook, ainda tem criança que faça essas coisas?
Pois os embaixadores dos EUA fazem. Aí vão relatos engraçados sobre alguns líderes:
Cristina Kirchner (Argentina) – Os EUA estavam preocupados com a saúde mental da presidente argentina. Também vazaram informações de que ela teria criticado Lula para articular uma audiência com Barack Obama. Conseguiu.
Hugo Chávez (Venezuela) – Telegramas sugeriam que ele estava “maluco”. Não só os telegramas.
Angela Merkel (Alemanha) – A chanceler é descrita como avessa a riscos e “pouco criativa”.
Dimitri Medvewww. e Vladimir Putin (Rússia) – A duplinha foi batizada como Batman (Putin) e Robin (Medvewww.). O engraçado é que o presidente é Medvewww..
Sílvio Berlusconi (Itália) – o premiê é descrito como “displicente, irresponsável e ineficaz como um líder europeu moderno”. E também como “um líder física e politicamente fraco cujas noitadas e gosto pelas festas sugerem que ele não descansa o suficiente”.
Kim Jong-il (Coreia do Norte) – visto como um “sujeito velho e frouxo”.
Nicolas Sarkozy – “autoritário”. E também pouco confiável.
Robert Mugabe (Zimbábue) – “velho louco”.
Muamar Kadafi (Líbia) – o ditador é descrito como “simplesmente estranho”. Ah, e nunca abandona “sua voluptuosa e loira enfermeira ucraniana”.
Confira um videocast sobre o Wikileaks:
