Falar que o município vai garantir a segurança pública é um dos maiores “engana-trouxas” de uma campanha eleitoral.
OK, tem gente que vai dizer que o prefeito pode ajudar com uma iluminação mais eficiente das ruas, que é possível melhorar a assistência social e a prevenção ao uso de drogas. Ah, e que também tem a guarda municipal para cuidar do patrimônio público.
Agora, acreditar que o prefeito tem como prender traficantes ou bandidos que, por exemplo, cometem crimes contra a vida ou o patrimônio privado, aí já é duvidar da inteligência do eleitor. Só se ele agisse acima da lei e transformasse a guarda municipal em uma espécie de milícia.
Segurança pública, o policiamento em si, cabe à polícia Civil e Militar, sob o guarda-chuva do governo estadual. Enquanto não houver modificação legal é assim que funciona. E ponto final.
Se um candidato a prefeito (qualquer um, em qualquer município) quisesse mesmo ajudar a segurança pública, deveria aplicar em educação todo o dinheiro que destinaria com baboseiras de falso policiamento.
O problema é que essa ousadia parece não dar votos. É mais fácil jogar com o medo das pessoas, aparecer como um salvador da pátria, um “Batprefeito”, do que tentar deixar um legado de longo prazo.
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