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Bolsonaro, paranaenses e as armas

Janine Moraes/Ag. Câmara
Bolsonaro: quem é o fascista?

Entre as 59 propostas em tramitação na Câmara dos Deputados que tratam do porte de armas, há quatro projetos de lei de Jair Bolsonaro (PP-RJ). Famoso pelos comentários contra a ampliação dos direitos dos homossexuais, por defender a ditadura militar e, mais recentemente, por ter sido supostamente racista contra a cantora Preta Gil no programa CQC, o deputado tenta liberar o porte de armas para agentes e guardas prisionais, entre outros.

Os deputados paranaenses Eduardo Sciarra (DEM) e Dilceu Sperafico (PP) também são autores de dois projetos que alteram o Estatuto do Desarmamento, ambos arquivados. Sciarra propôs reduzir as taxas para registro e renovação de registro de armas de fogo. Sperafico sugeriu o mesmo e ainda retirar a exigência de apresentação de certidões de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Militar e Eleitoral para conseguir o porte.

Sciarra é um dos três deputados paranaenses eleitos em 2010 que declararam à Justiça Eleitoral ter recebido doações da Associação Nacional das Indústrias de Armas e Munições. Ele ficou com R$ 20 mil. As colaborações para Abelardo Lupion (DEM) e Cézar Silvestri (PPS) foram de R$ 120 mil e R$ 20 mil, respectivamente. Já o senador Roberto Requião (PMDB) recebeu R$ 100 mil da Taurus Blindagens Ltda, que fabrica coletes balísticos.

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