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Era uma vez uma cidadezinha no Oeste paranaense que recebeu a proposta de abrigar a primeira penitenciária federal do país. A ideia não era animadora, mas os investimentos que viriam com a prisão, sim.

Quatro anos depois da instalação do cárcere, no entanto, as promessas não foram cumpridas. E Catanduvas reaparece para o Brasil como destino de 20 envolvidos na bandalheira promovida por traficantes no Rio de Janeiro.

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O prefeito do município, Aldoir Bernart (PMDB), aproveitou os holofotes para cobrar as dívidas do passado. Segundo ele, Catanduvas está disposta a continuar contribuindo, mas quer alguma contribuição.

Veja o que ele diz sobre o caso, em entrevista publicada hoje na Gazeta do Povo:

“O município foi parceiro do governo federal, doou o terreno para que a penitenciária fosse construída. A não ser pelas emendas de parlamentares, nada aconteceu de investimentos federais.”

“A população não tem nada contra ou a favor da penitenciária. A única coisa que eles reclamam é que, quando houve a decisão pela instalação, antes até de eu ser prefeito, foi prometido que a cidade receberia uma infraestrutura melhor. Os moradores estão revoltados porque não tiveram nada de benefício.”

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