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Chávez, um sócio fanfarrão

Ricardo Stuckert/Presidência
Os agricultores do Mercosul: “mira, Lula, mira como yo hago aqui en Venezuela.”

Após três anos de embromação no Congresso Nacional, o Senado aprovou ontem por apenas oito votos de diferença (35 a 27) a entrada da Venezuela no Mercosul.

O resultado era esperado. A base aliada colocou o rolo-compressor para funcionar e não houve mais como protelar a decisão.
O argumento de que quem entra no bloco são os venezuelanos – e não apenas Hugo Chávez – faz sentido e é suficiente para a adesão.

Mas é inegável que Chávez será um tremendo enrosco. Primeiro porque tem ascensão ideológica sobre os governos de Argentina, Paraguai e Uruguai, o que não é nada bom.
Segundo porque a democracia venezuelana não é exatamente um modelo para a claudicante América Latina. Terceiro porque Chávez promete só largar o osso daqui a 15 anos (alguém tem dúvida de que ele consegue?).

Depois do Brasil, só faltam os paraguaios se manifestarem – o que não deve ser problema para a Venezuela. O resultado disso tudo é que, sim, o Mercosul ficará fortalecido economicamente.

Já no aspecto político, será uma longa década e meia pela frente.

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