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Copa põe à prova memória curta do eleitor
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PaixaoCopa

Vizinho deste espaço, o amigo Leonardo Mendes Júnior, do blog Bola no Corpo, matou a pau hoje ao rastrear a execução do planejamento feito em 2009 para a Copa em Curitiba.

Vale muito ler as informações detalhadamente. Descobre-se que o parto da Arena da Baixada é só uma parte do fiasco de um pacote de obras vendido aos curitibanos como uma revolução urbana.

O metrô dançou. O projeto da Avenida das Torres acabou custando dez vezes mais que o previsto. Os gastos com a rodoferroviária subiram nove vezes…

Cada projeto que ficou para trás, pela metade ou que subiu astronomicamente tem um pai. Não, eles não caíram do céu há cinco anos. Alguém que você elegeu vendeu a ideia de que havia perfeitas condições para eles ficarem prontos.

Por que não ficaram? Bom, deve haver uma desculpa para cada história – embora acreditar seja outra história.

Dois meses depois da Copa há eleição e muita gente envolvida nesse planejamento (nas esferas federal, estadual e municipal) vai pedir o seu voto.

A dúvida que fica é se o povo vai se contentar com o que ficou pronto ou se vai cobrar o que ficou só na promessa. E cativar a memória não é exatamente a melhor qualidade do eleitor brasileiro.

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