A corrupção na Petrobras investigada pela Operação Lava Jato teria desviado cerca de R$ 1,3 bilhão da estatal. O número por si é chocante e coloca o caso no topo do ranking de escândalos políticos brasileiros.
É um belo trabalho, que já está gerando frutos. Há condenações dos pivôs do caso e o STF recebeu denúncias contra dezenas de políticos com mandato.
Eis que os deputados resolvem instalar a CPI da Petrobras, em fevereiro de 2015, um ano depois da deflagração da Lava Jato. Ou seja, para correr atrás do Ministério Público e da Polícia Federal.
Até agora, a CPI tem reforçado a tese de que é o espelho da pior legislatura de todos os tempos. Nada se discute de útil. Petistas fazem uma defesa patética de colegas. A oposição parte para uma estratégia chula e ineficiente de expor o governo.
Hoje, membros da comissão foram a Curitiba para ouvir cinco presos pela Lava Jato, o principal deles, José Dirceu. Ninguém quis falar. Todo mundo sabia que ninguém iria falar.
Quem paga a conta da viagem dos deputados, do gasto para realizar as audiências?
É o mesmo contribuinte brasileiro que paga a conta da corrupção na Petrobras. Parlamentar que conscientemente joga dinheiro público fora, no fundo, não é tão diferente de quem comete corrupção.
Aliás, não seria mais útil ficar em Brasília investigando o envolvimento de deputados e senadores no esquema? A começar pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acaba de ser denunciado ao STF.
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