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CPI do MST contrapõe paranaenses
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Matéria publicada hoje na edição impressa da Gazeta do Povo:

Dois deputados federais do Paraná serão peças-chave na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá apurar supostas irregularidades no repasse de dinheiro público para entidades ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O ruralista Abelardo Lupion ocupará uma das duas vagas destinadas ao DEM. Coordenador da Frente Parlamentar da Terra (FPT), Dr. Rosinha é um dos responsáveis pela estratégia de escolha dos membros governistas.

A tendência é que outros paranaenses sejam escalados. Dos 30 deputados do estado, 17 são filiados à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), além dos três senadores. Do outro lado, apenas Rosinha e Assis do Couto (PT) são identificados com o MST.

“É natural que os ruralistas paranaenses tenham muita força”, diz Lupion. Ligado à União Democrática Ruralista, o parlamentar foi um dos fundadores da bancada ruralista, o maior grupo de interesse do Congresso Nacional, com mais de 200 membros. Além disso, presidiu duas vezes a FPA.

Segundo Lupion, os ruralistas vão jogar com a tese de que a CPMI não deve ser partidária. “Será uma comissão classista e todo parlamentar que depende do voto do campo será acompanhado de perto pelas entidades representativas do seu estado”, define. Ou seja, o plano é fugir do jogo entre governo e oposição para estabelecer uma batalha entre produtores rurais e MST.

“Essa será mesmo uma CPI de classe. Mas de ódio de classe, de ódio dos fazendeiros pelos pobres”, rebateu Rosinha. Para ele, a base governista precisa fugir da armadilha de nomear parlamentares ligados ao agronegócio para as investigações.

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